Avaliação de risco:
Ano de avaliação: 2019
Avaliador: Eduardo Fernandez
Revisor: Marta Moraes
Critério: B2ab(ii,iii)
Categoria: EN
Justificativa:
Árvore de até 12 m, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2019). Conhecida popularmente por ibiribá-rana e sapucaia-miúda, foi documentada em Floresta Ombrófila associada a Mata Atlântica nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro. Apresenta distribuição restrita, AOO=112 km², cinco situações de ameaça e ocorrência em fitofisionomia florestal severamente fragmentada. O habitat onde E. compressa vive, especialmente nos arredores da cidade do Rio de Janeiro e Guarapari, foi severamente alterado nas últimas décadas devido ao crescimento urbano (Smith et al., 2016). Da mesma forma a região de Armação dos Búzios e Cabo Frio (Ribeiro e Oliveira, 2009) e a região norte-nordeste do estado do Rio de Janeiro encontram-se atualmente profundamente modificadas após séculos de retirada das florestas e estabelecimento de cultivos de cana-de-açúcar e outras lavouras. Os estados em questão resguardam atualmente entre 10%-18% de remanescentes de floresta original (SOS Mata Atlântica e INPE, 2019). Mesmo ocorrendo dentro dos limites de Unidades de Conservação de proteção integral, infere-se declínio contínuo em AOO e na qualidade e extensão do habitat. Assim, E. compressa foi considerada "Em perigo" (EN) de extinção novamente. Recomenda-se ações de pesquisa (localização de novas subpopulações, censo e tendências populacionais) e conservação (Plano de Ação) urgentes a fim de se garantir sua perpetuação na natureza no futuro, pois uma extinção local pode ampliar seu risco de extinção. É crescente a demanda para que se concretize o estabelecimento de um Plano de Ação Nacional (PAN) previsto para sua região de ocorrência nos estados em que foi documentada.
Último avistamento: 2017
Quantidade de locations: 5
Possivelmente extinta?
Não
Severamente fragmentada?
Sim
Razão para reavaliação? Other
Justificativa para reavaliação:
A espécie foi avaliada como "Criticamente em Perigo" (CR) na lista vermelha da IUCN (Pires O'Brien, 1998). Posteriormente, avaliada pelo CNCFlora/JBRJ em 2013 (Martinelli e Moraes, 2013) e consta como "Em Perigo" (EN) na Portaria 443 (MMA, 2014) sendo então necessário que tenha seu estado de conservação re-acessado após 5 anos da última avaliação.
Houve mudança de categoria:
Sim
Histórico:
Ano da valiação |
Categoria |
2012 |
EN
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